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Noturno, Opus 9 - Chopin

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A DOIS POETAS IMORTAIS - José M. Raposo





A DOIS POETAS IMORTAIS


José M. Raposo

Quando ao Rio eu cheguei,
Fiquei mesmo deslumbrado,
Com a beleza que avistei
Do cimo do Corcovado.

E o Cristo Redentor,
Deve se ter admirado,
Ao ver tanto pecador
Aos seus pés, ajoelhado.

Na noite de lua cheia,
Eu deixei o meu poema.
Gravado na branca areia,
P’ra garota de Ipanema.

Hoje, do Rio afastado,
Ao visitá-lo fiz bem.
Pois tenho n’alma gravado
Belezas que o Rio tem.

Eu até sinto saudade
Dos poetas imortais:
Carlos  Drumond d’Andrade
E Vinicius de Moraes.



Vinicius de Moraes  ***  Carlos Drumond de Andrade
Poetas brasilkeiros

A ARTE DE SER PALHAÇO - José M. Raposo



A ARTE DE SER PALHAÇO

José M. Raposo


Muitas vezes em viver
Eu meço bem o meu passo,
E outras vezes sem querer
Vou servindo de palhaço.

Nunca vivemos em vão,
Mesmo se o mal aparece,
Pois que há sempre razão
Para tudo o que acontece!

Há gente que em certa hora
Pensa ser do mundo o centro,
Mas quando se vão embora,

Eu bem feliz me concentro:
Que riam de mim lá fora!
Vou rindo deles cá dentro!


MAR DO INFERNO - José M. Raposo


Clicar na foto para vê-la maior
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