Poesias, crónicas, artigos para jornal, fotos, etc.

Noturno, Opus 9 - Chopin

quinta-feira, 14 de julho de 2016

NEW BREED OF PIGEONS



This is a breed of pigeons which is the result of several crossings. I have been flying them for almost two years. The area where I live has lots of falcons and I have lost quite a few pigeons to them but none of this breed. They fly very fast in zig zags and dives. Have seen the falcons attack them several times and they get away. Of course it might be just a matter of time for the falcons to get one but so far they have not. 







segunda-feira, 11 de julho de 2016

SARDINHAS NA CARUMA - José M. Raposo




Esta maneira de assar sardinhas foi-me ensinada 
por D. Luisa, esposa do Dr. José Fonseca, que foi 
Consul de Portugal, em San Francisco. 

domingo, 10 de julho de 2016

PORTUGAL É CAMPEÃO - José M. Raposo





PORTUGAL É CAMPEÃO


By José M. Raposo

Ergue-te da campa Camões,
vem ver  nossa seleção
mostrar às demais nações:
Portugal é campeão.

Digo-te Vasco da Gama,
navegador destemido,
Portugal ainda tem fama,
não está tudo perdido.

Estes heróis de agora,
em epopeias diferentes,
mostraram como outrora,

da mesma forma, contentes,
que marcham vida fora,
entre outros mundos, outras gentes.

sábado, 9 de julho de 2016

O REI DA BATATA DOCE (Sr. Manuel Eduardo Vieira) - José M. Raposo



 Manuel Eduardo Vieira


O REI DA BATATA DOCE

 José M. Raposo

O rei da batata doce,
Já fundou a dinastia,
Mesmo que dela não fosse,
Era rei da simpatia.

                             O amigo Manuel Vieira,                              
É homem honesto e honrado.
Tem pendão e tem caldeira...
E é por todos respeitado.

A batata pra nascer,
Terá de ser transplantada.
E depois pra se comer,
É cozida ou assada.

É saborosa e é rica,
Vendida em terras distantes.
E agora até é frita,
Nos mais finos restaurantes

A batata fez te nobre,
A ti ó homem do Pico.
Vai ela à mesa do pobre
E vai à mesa do rico.

Que o Divino Espirito Santo,
Ao picaroto da Silveira,
O cubra com o seu manto
E à sua famiília inteira.





sexta-feira, 8 de julho de 2016

ALMA EM PEDAÇOS - José M. Raposo



 ALMA EM PEDAÇOS


José M. Raposo


Ando ao sabor da corrente,
Na imensidão do mar.
Sigo sozinho entre a gente,
Com medo de me encontrar.

Há algo que eu desejo
Com tamanha persistência,
Que até, por vezes, não vejo
Razão p’ra minha existência.

E por querer encontrar
Felicidade absoluta,
Continuo a sustentar 
Dentro de mim esta luta.

Nesta vida de espinhos,
P’ra morte vou dando passos,
Deixando pelos caminhos,
A minha alma em pedaços.

CORAÇÃO DOLENTE - José M. Raposo



CORAÇÃO DOLENTE


José M. Raposo


Dias há que me falta a inspiração
E nada resulta, por mais que eu tente.
Transforma-se num vácuo minha mente,
Onde só há poeira em suspensão.

E não se ouve bater o coração,
Cada vez mais cansado e mais doente.
Muito triste fatigado e dolente,
Porém, com um só rumo e direcção.

Para que no dia em que não puder
Mais bater, porque a vida lhe faltou,
Eu possa deixar a quem ler quiser

O quanto ele viveu e quanto amou.
Mas, que ninguém pense, uma vez sequer,
Que ele não soube quem foi que o enganou.

LONGING - José M. Raposo


LONGING
(Saudade)

José M. Raposo


Yanked by a desire for better living
And riding on the wings of destiny,
I left...
Forget will I never
The trilling of the wild canary
Or the whistle of the black bird;
The variegated color of the hydrangeas
Dividing the green fields,
Or the multicolored azaleas
In the parks and gardens;
The gentle waves kissing the black sandy beaches,
Or the fury of the surf pounding
On the volcanic shores of the Island.
Thousands of miles away,
Wearing out the leather soles of my adulthood,
I long for the basaltic cobbled stones of my youth,
Where, so many times
I left the skin of my feet.

SER POETA - José M. Raposo





SER POETA

José M. Raposo

Ser Poeta é conseguir arrancar do nada
Toda forma de sonhos e imaginação,
Tirar da alma e fazer ver ao coração
A ideia que em sua mente foi germinada.

É ir criando, com palavras, a pintura,
Dar-lhe vida, como aos quadros dão os pintores,
Tirar o véu que cobre todos seus amores
E escondê-los na transparência da loucura.

Se, à luz, alguma musa trouxer dissabores...
Que do amargo do fel possa fazer doçura,
Como a abelha faz o mel do polén das flores!

Que possa demonstrar ao mundo, nessa altura,
Que pode esquecer todos os males e dores
Para cantar à sua beleza e formosura.

O SILÊNCIO - José M. Raposo





O SILÊNCIO

José M. Raposo


Silêncio é o som do segredo
Que nunca foi dito.
É o barulho da ribeira da vida
Que nunca correu.
É o arranhar da pena 
No poema que nunca foi escrito.
É o grito de morte da rosa
Que nunca nasceu.
Silêncio é o bater da chuva 
Que nunca caíu.
É o encontrar da pérola 
Que nunca foi perdida.
É o fechar da porta que nunca se abriu
Silêncio é a ausência da vida.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...